O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou, na última terça-feira (25), que faz uso de um chip hormonal para aumentar seu desempenho sexual. O implante é uma alternativa às formas injetáveis, orais ou transdérmicas de reposição de testosterona.
Segundo a endocrinologista Wanessa Stival, o “chip hormonal” consiste em pequenos comprimidos de testosterona bioidêntica implantados na região dos flancos por um procedimento minimamente invasivo. A liberação do hormônio ocorre de forma gradual, com efeitos perceptíveis entre 7 e 15 dias e estabilização após quatro semanas.
O dispositivo tem duração de quatro a seis meses, podendo, em alguns casos, chegar a um ano. O acompanhamento médico a cada três meses é essencial para monitorar os efeitos e ajustar o tratamento, conforme explica o urologista Rodrigo Trivilato.
O uso do chip é indicado para homens acima de 40 anos que apresentam fadiga, perda de massa muscular, osteoporose e disfunção sexual. Entre os benefícios estão o aumento da libido, da energia e da massa muscular. No entanto, há riscos como alterações no colesterol, acne, queda de cabelo, aumento da viscosidade sanguínea e piora da apneia do sono.
O uso indiscriminado do implante pode levar a infertilidade, doenças cardiovasculares e problemas hepáticos. Pessoas com câncer de próstata ou mama não tratado, doenças cardiovasculares graves e alterações na coagulação devem evitar o procedimento.