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Sequelas respiratórias da Covid-19 persistem dois anos após infecção revela estudo

Estudo da USP revela que maioria dos recuperados de Covid-19 ainda sofre de sequelas respiratórias, destacando a importância do acompanhamento a longo prazo.

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Covid-19

Um estudo recente conduzido pela Universidade de São Paulo (USP) revela que pessoas que se recuperaram da Covid-19 ainda podem apresentar problemas respiratórios duradouros. Segundo a pesquisa, mesmo dois anos após a infecção inicial, a maioria dos pacientes continua enfrentando dificuldades respiratórias.

O professor Carlos Carvalho, da faculdade de medicina da USP, liderou o estudo intitulado “Sequelas Respiratórias Pós-Covid-19 Dois Anos Após Hospitalização: Um Estudo Ambidirecional”. A pesquisa monitorou pacientes que foram gravemente afetados pelo vírus e necessitaram de internação no Hospital das Clínicas durante a pandemia.

A análise indicou que a gravidade da doença inicial—particularmente se houve necessidade de internação ou ventilação mecânica—e a idade do paciente foram fatores determinantes na persistência de sintomas respiratórios. Estes problemas podem continuar afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Segundo Carvalho, é vital continuar o acompanhamento destes pacientes ao longo do tempo. Ele enfatiza que entender totalmente os efeitos a longo prazo de Covid-19 é crucial para preparar o sistema de saúde pública para desafios futuros. O estudo visa fornecer dados necessários para ajustar os modelos de atenção à saúde e potencialmente desenvolver novas estratégias de tratamento para os afetados.

A necessidade de investigar os impactos prolongados da Covid-19 ganha ainda mais relevância após a Organização Mundial da Saúde ter declarado o fim da emergência global da doença em maio do ano passado, marcando uma nova fase da resposta global à pandemia.

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