Sete mulheres que transformaram a ciência sem o reconhecimento merecido

Sete mulheres que revolucionaram a ciência, como Rosalind Franklin e Lise Meitner, não receberam o reconhecimento merecido.

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A história da ciência é marcada por contribuições de mulheres que, apesar de seus feitos significativos, muitas vezes não receberam o devido reconhecimento. O Olhar Digital destaca sete cientistas que tiveram um papel fundamental em avanços científicos.

Rosalind Franklin, química britânica, é famosa por sua pesquisa sobre a estrutura do DNA, embora tenha sido reconhecida apenas após sua morte. Ela se formou em Cambridge e também trabalhou com raios-X, falecendo aos 37 anos.

Lise Meitner, uma física austríaca, descobriu a fissão nuclear, mas nunca recebeu o Prêmio Nobel, que foi concedido a seu colega Otto Hahn. Sua descoberta é crucial para a energia nuclear.

Jocelyn Bell Burnell, astrofísica, descobriu os pulsares enquanto era estudante de doutorado, mas seu orientador recebeu o Prêmio Nobel em 1974, excluindo-a. Henrietta Lacks, uma mulher negra, doou células cancerosas que se tornaram a primeira linhagem celular imortal, contribuindo para pesquisas médicas.

Ada Lovelace, considerada a primeira programadora, escreveu o primeiro algoritmo para uma máquina, enquanto Chien-Shiung Wu, uma física experimental, fez descobertas importantes, mas não foi laureada com o Nobel.

Rosemary Fowler, que fez uma descoberta em 1948, deixou a carreira para se dedicar à família, mas sua pesquisa teve um impacto duradouro. Hildegard von Bingen, uma monja do século XII, destacou-se como teóloga e naturalista, rompendo barreiras de gênero.

Essas mulheres, entre muitas outras, tiveram um papel essencial no avanço da ciência, mesmo que suas contribuições tenham sido frequentemente esquecidas.