A varejista chinesa Shein é alvo de aproximadamente 100 processos por violação de direitos autorais, conforme reportado pelo Financial Times. Destes, 30 casos foram registrados nos Estados Unidos em 2023, envolvendo acusações de grandes nomes da moda mundial, incluindo H&M.
Com uma estratégia de crescimento baseada na venda de réplicas a preços acessíveis, a Shein afirmou estar comprometida com a proteção da propriedade intelectual, investindo significativamente em sistemas para prevenir infrações em sua cadeia de suprimentos. A empresa ressalta a seriedade com que trata as alegações de violação e seu investimento contínuo nos processos de revisão.
Entre os acusadores, pelo menos 10 marcas, como a Deckers, fabricante de calçados, a Oakley, especializada em óculos de sol, e a Ralph Lauren, processaram a Shein mais de uma vez. Notavelmente, a Oakley acusou a Shein de retomar a venda de óculos que imitavam seus designs em 2022, após um acordo para cessar tal comercialização.
A Shein defende que a violação de direitos autorais é um desafio comum no setor de moda, declarando seu compromisso em fomentar avanços na indústria para combater esse problema.
