Sobe para 12 o número de mortos pelas chuvas no Rio de Janeiro

Governador Cláudio Castro relata situação atual e medidas em andamento.

Hoje, 15 de janeiro, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, confirmou o aumento para 12 no número de fatalidades causadas pelas intensas chuvas que assolaram a região metropolitana durante o último fim de semana. Entre os casos mais recentes, destaca-se o de um homem, residente do Morro do Chapadão, na Pavuna, zona norte da cidade. Seu corpo foi encontrado em São Mateus, São João de Meriti, após ser arrastado pela correnteza.

Em Ricardo de Albuquerque, um homem perdeu a vida devido ao desabamento causado por um deslizamento de terra. Este caso ocorreu na madrugada de domingo, na Rua Moraes Pinheiro. Em Acari, uma mulher foi encontrada sem vida na Rua Matura, suspeita-se de afogamento. Em Costa Barros, outra mulher foi vítima de soterramento na Estrada de Botafogo. Em Nova Iguaçu, foram registradas duas fatalidades: uma mulher resgatada sem vida em um rio próximo à Rua General Rondon e um homem por afogamento na Rua Patricia Cristina, em Vila São Luís. Na região de Comendador Soares, próximo à Passarela da Rua Bernardino de Melo, um homem foi resgatado já sem vida, com indícios de afogamento.

Adicionalmente, em São João de Meriti, foram reportadas duas mortes: uma por descarga elétrica na Rua Neuza e outra por afogamento na Rua Pinto Duarte. Também foi confirmado o óbito de um homem na Rua Parecis, em Belford Roxo. Em Duque de Caxias, duas fatalidades por descarga elétrica foram relatadas, uma na Rua Marquês de Paranaguá e outra na Rua Dona Alice Viterbo, em São Bento.

O Corpo de Bombeiros mantém as operações de busca por uma mulher adulta, desaparecida após a queda de um veículo no Rio Botas, localizado na Rua Doze, bairro Andrade Araújo, em Belford Roxo, ocorrido na noite de sábado.

O governador Castro expressou sua solidariedade às famílias das vítimas e enfatizou a continuidade dos esforços para localizar a pessoa desaparecida. Reconheceu os avanços na gestão de desastres, mas salientou a necessidade de mais evolução nesse campo. Segundo ele, atualmente, há aproximadamente 600 pessoas entre desalojados e desabrigados, com prioridade voltada para a limpeza das ruas das cidades afetadas.