A baCta, uma startup francesa fundada em janeiro de 2024, está na vanguarda da produção de borracha natural por meio da engenharia genética. Recentemente, a empresa recebeu um financiamento de € 3,3 milhões (aproximadamente R$ 20,1 milhões) para desenvolver um método que elimina a dependência de petróleo e da seiva da seringueira.
No laboratório em Paris, a equipe da baCta utiliza bactérias geneticamente modificadas que transformam glicose e outras fontes renováveis em isopreno, um componente essencial para a fabricação de borracha. Este processo inovador, que envolve a fixação de CO2, pode potencialmente remover mais de 500 milhões de toneladas de CO2 equivalente da atmosfera.
Além de aumentar sua capacidade de produção, a baCta planeja colaborar com empresas de moda e biotecnologia para desenvolver novos protótipos. O CEO, Mathieu Nohet, destacou que a produção de borracha é apenas o primeiro passo de uma iniciativa maior, que busca utilizar micróbios como fábricas moleculares para sintetizar insumos de carbono negativo.