Tesla captou sinais de Júpiter Pensava ser alienígenas

Tesla em 1899 captou bips misteriosos, acreditando ser de aliens. Estava errado, mas eram sinais planetários de Júpiter.

alienígenas

Nikola Tesla, uma mente brilhante do século XIX, conhecido por revolucionar a maneira como usamos eletricidade hoje, teve sua cota de momentos peculiares. Entre esses, está uma experiência em 1899 que o fez acreditar que havia feito contato com alienígenas. Soa como ficção científica, mas vamos analisar o que realmente aconteceu.

Numa noite solitária em seu laboratório, Tesla operava um de seus dispositivos quando captou algo incomum: uma sequência de bips. “Bip. Bip. Bip. Bip-bip-bip“, como ele descreveu. O fenômeno não só o assustou, mas também o intrigou profundamente, fazendo-o pensar em presenças sobrenaturais.

Tesla, sempre meticuloso, começou a teorizar que esses sinais não eram meros acasos. Ele sugeriu que tinham uma origem inteligente, mas não da Terra. Embora aberta à possibilidade de se comunicar com civilizações extraterrestres, sua hipótese foi, em grande parte, ridicularizada por seus contemporâneos. A comunidade científica da época argumentou que a frequência desses sinais não poderia penetrar a ionosfera terrestre, sugerindo uma origem muito menos extraterrestre para eles.

Avançamos para um experimento em 2003, e eis que a história toma um rumo fascinante. Cientistas recriaram o dispositivo de Tesla e, para sua surpresa, captaram emissões de Frequência Muito Baixa (VLF) vindas de Júpiter. A semelhança com os bips ouvidos por Tesla era notável. Foi então esclarecido que tais emissões poderiam, de fato, alcançar a Terra, especialmente durante períodos de baixa atividade solar.

Embora a ideia de Tesla sobre alienígenas tenha sido desacreditada, sua percepção estava correta em um ponto: os sinais eram de origem extraterrestre, apenas não da maneira como ele imaginava. Eles vinham de Júpiter, não de uma civilização inteligente distante, mas ainda assim, um lembrete de que até mesmo os maiores gênios podem se deixar levar pela maravilha do desconhecido.