O número de adultos vivendo com diabetes no mundo ultrapassou 800 milhões no final do ano passado, refletindo um aumento de quatro vezes desde 1990. A doença, caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue, continuava sendo considerada incurável.
Pesquisadores da Weill Cornell Medicine, nos Estados Unidos, desenvolveram uma técnica que combinava o transplante de ilhotas – o único tecido humano capaz de produzir insulina em resposta à glicose – com células endoteliais humanas modificadas para formar vasos sanguíneos. Em testes com camundongos, essa abordagem reverteu o quadro do diabetes tipo 1, possibilitando a incorporação das ilhotas a uma nova rede vascular e o restabelecimento da produção de insulina.
O estudo, publicado na revista Science Advances, buscava oferecer uma técnica menos invasiva, permitindo o implante das ilhotas em um local mais acessível, sob a pele. Agora, a equipe pretende avançar para pesquisas que confirmem a segurança e a eficácia do procedimento em humanos.
Meta-descrição: Técnica inovadora com ilhotas e células endoteliais reverteu diabetes tipo 1 em camundongos; estudo dos EUA oferece esperança para tratamentos eficazes.