Um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos decidiu manter a exigência de que o TikTok, da ByteDance, venda seus ativos a uma empresa não chinesa até 19 de janeiro, ou enfrente a proibição. O juiz Douglas Ginsburg destacou a decisão como uma medida necessária para salvaguardar a segurança nacional, citando a preocupação com a possível influência da China sobre informações e dados de usuários americanos.
O TikTok contestou essa exigência, alegando que a venda é inviável, tanto do ponto de vista comercial quanto legal, e anunciou que irá apelar à Suprema Corte. A plataforma argumenta que as alegações do governo são baseadas em informações errôneas que ameaçam a liberdade de expressão de seus 170 milhões de usuários nos Estados Unidos.
O governo americano considera o TikTok uma ameaça, afirmando que a China poderia ter acesso a dados pessoais e manipular o conteúdo visualizado pelos usuários, apesar da falta de provas concretas. A ByteDance, que controla o TikTok, tem sedes em Cingapura e Los Angeles, enquanto a Oracle, uma empresa americana, é responsável pela gestão dos dados.
A decisão judicial gerou protestos de grupos de direitos civis, que argumentam que a proposta é uma forma de censura e defendem a criação de leis de privacidade mais eficazes. Em setembro, juízes expressaram preocupações sobre a relação entre a ByteDance e o TikTok.