Tricotilomania: o transtorno que leva Amanda do BBB23 a arrancar os cabelos

A participante Amanda do BBB23 tem sido alvo de diversas críticas e comentários nas redes sociais devido a um comportamento peculiar que vem exibindo durante o programa: arrancar os próprios cabelos. Esse comportamento gerou especulações sobre a possibilidade da participante estar sofrendo de tricotilomania.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a tricotilomania é um distúrbio comportamental caracterizado por um impulso recorrente e incontrolável de arrancar os fios de cabelo ou pelos do corpo, incluindo sobrancelhas, cílios e barba. Esse distúrbio é classificado como um transtorno de controle dos impulsos e faz parte do espectro dos transtornos obsessivo-compulsivos (TOC).

Em alguns casos, a tricotilomania pode evoluir para tricofagia, um distúrbio alimentar em que a pessoa ingere os fios arrancados, podendo levar a obstruções intestinais e outros problemas de saúde. A tricotilomania é mais comum em mulheres adultas, com uma proporção de quatro mulheres para cada homem.

Embora não haja uma causa conhecida para a tricotilomania, fatores como ansiedade, estresse emocional, predisposição genética e alterações neuroquímicas podem estar envolvidos. O diagnóstico da tricotilomania pode ser difícil, já que muitas vezes a pessoa não percebe que está arrancando os cabelos ou pelos, e só procura ajuda médica quando começa a apresentar falhas no couro cabeludo ou outras áreas do corpo.

O tratamento da tricotilomania é individualizado e pode envolver uma abordagem multidisciplinar, incluindo dermatologistas, psicólogos e psiquiatras. Em alguns casos, medicamentos para ansiedade e depressão podem ser prescritos, bem como terapia cognitivo-comportamental, que ajuda a identificar os gatilhos que levam ao comportamento de arrancar os cabelos.

Amanda, que está confinada na casa do BBB23, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mas a tricotilomania é um tema importante que deve ser discutido e compreendido para que as pessoas que sofrem com essa condição possam receber o tratamento adequado.

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