tse confirma segurança das urnas eletrônicas para eleições 2024

Urnas eletrônicas brasileiras passam por rigorosos testes de segurança conduzidos por especialistas, garantindo integridade e confiabilidade nas eleições.

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A confiabilidade das urnas eletrônicas brasileiras é submetida a rigorosos testes de segurança antes de cada eleição. Em 2023, especialistas da Polícia Federal, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores da Universidade de São Paulo (Poli-USP) realizaram auditorias no sistema eleitoral.

O processo ocorre em duas fases. A primeira, denominada Teste Público de Segurança da Urna, acontece um ano antes do pleito. Nela, técnicos e hackers tentam identificar vulnerabilidades. A segunda fase, a Etapa de Confirmação, é realizada meses antes da eleição, após eventuais ajustes identificados na etapa anterior.

O professor Marcos Simplicio, da Poli-USP, participou dos testes mais recentes e elogiou a segurança das urnas. Ele explicou que o programa que roda a votação não está conectado à internet, sendo carregado por meio de pen drives. “A urna não pode sofrer um ataque hacker, pois ela fica isolada.”

Os testes não encontraram falhas relacionadas à segurança ou privacidade dos votos. O único incidente relatado foi uma urna que não ligou, problema solucionado na segunda etapa. Simplicio ressaltou que, embora não exista sistema 100% seguro, “o objetivo é buscar sempre o máximo possível de excelência”. Por isso, os testes são feitos anualmente para atestar a segurança do sistema eleitoral.

Procedimentos rigorosos maximizam a segurança

Qualquer cidadão brasileiro maior de 18 anos pode solicitar à Justiça Eleitoral para conhecer o funcionamento das urnas eletrônicas e até participar da verificação dos processos. Essa transparência reforça a confiabilidade do sistema de votação eletrônica, amplamente utilizado no país desde 1996.