A proposta de um túnel subaquático ligando Nova York a Londres, cruzando o Oceano Atlântico, está ganhando atenção devido a inovações tecnológicas e à busca por soluções de transporte mais eficientes. A ideia de criar um túnel desse tipo não é nova, mas sempre esbarrou em desafios logísticos e financeiros.
Com mais de 5.000 quilômetros de distância entre as duas cidades, a construção de um túnel transatlântico seria uma tarefa monumental, estimando-se que o custo poderia alcançar a impressionante cifra de 20 trilhões de dólares. A tecnologia do vácuo, inspirada no projeto Hyperloop de Elon Musk, surge como uma alternativa viável. Através da criação de um ambiente de vácuo, a resistência do ar é eliminada, permitindo que trens alcancem velocidades altíssimas, reduzindo o tempo de viagem para cerca de uma hora, em comparação com as oito horas de um voo convencional.
Além de acelerar a viagem, essa abordagem traria benefícios ambientais, diminuindo a emissão de poluentes. Comparando, o Eurotúnel, que conecta a França ao Reino Unido, levou seis anos para ser construído, com uma extensão consideravelmente menor do que a proposta para o túnel transatlântico.
Apesar dos avanços, a construção ainda enfrenta diversos desafios, como a escolha da rota, profundidade e materiais, além das preocupações com a segurança dos trabalhadores. Embora existam várias propostas, como a construção no fundo do mar ou o uso de estruturas flutuantes, nenhuma foi concretizada até o momento. Enquanto isso, a Índia avança com a tecnologia Hyperloop, com trens em fase de testes, mostrando o potencial dessa inovação para o futuro do transporte.