Ultraprocessados: um desafio à saúde e ao meio ambiente

Pesquisadores alertam que o consumo de ultraprocessados reduz a adesão à dieta planetária, impactando saúde e meio ambiente. É hora de mudar!

Imagem: gerada por inteligência artificial (Dall-E)/Nayra Teles

Os ultraprocessados podem parecer uma opção prática para o dia a dia, mas seus impactos vão muito além do que imaginamos. Um estudo recente, realizado pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, revelou que o consumo elevado desses alimentos está associado à diminuição da adesão à dieta planetária.

Essa dieta, proposta em 2019 por uma equipe de especialistas, busca equilibrar a saúde humana com a saúde do planeta. A pesquisa utilizou dados do Inquérito Nacional de Alimentação e da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, mostrando que quanto mais ultraprocessados uma pessoa consome, menos ela segue as orientações de uma alimentação sustentável e saudável.

Leandro Cacau, um dos autores do estudo, reforça que uma alimentação baseada em alimentos frescos e minimamente processados é essencial não só para a saúde individual, mas também para a preservação ambiental.