Um estudo recente revela que um em cada três brasileiros recorre a um celular reserva para realizar transações bancárias, como forma de proteção contra o aumento dos roubos de celulares. Essa prática, que envolve o uso de um modelo mais antigo apenas para acessar aplicativos financeiros, tem se tornado comum em grandes cidades, onde os furtos são frequentes. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), quase dois aparelhos são furtados a cada minuto, o que ressalta a necessidade de medidas de segurança.
A estratégia de manter um celular dedicado para transações financeiras visa reduzir a exposição a fraudes, uma vez que o aparelho de backup é mantido em casa e não é utilizado em locais de risco. Embora essa abordagem não elimine completamente os riscos, ela ajuda a mitigar os efeitos de roubos e fraudes, limitando o acesso a dados sensíveis.
Os dados do FBSP indicam que 34% da população já adotou essa prática, refletindo uma crescente preocupação com a segurança digital. No entanto, especialistas alertam que os usuários devem estar cientes de outras ameaças, como phishing e malwares, que podem afetar tanto o celular principal quanto o reserva. A adoção de boas práticas de segurança, como a atualização de aplicativos e o uso de senhas robustas, continua sendo fundamental.
Tecnologia como alternativa
Luiz Ramalho, CEO da fintech Magie, observa que os brasileiros buscam cada vez mais formas de proteção, dado que a gestão financeira está cada vez mais ligada aos celulares. A Magie se destaca por oferecer uma solução inovadora, atuando como uma carteira digital que permite transações via WhatsApp, utilizando tecnologias avançadas de autenticação e criptografia. “Nossa prioridade é garantir que nossos clientes confiem na proteção de seus dados e transações”, afirma Ramalho.