Com o avanço das campanhas de vacinação contra a Covid-19, a aplicação de doses de reforço tornou-se uma medida fundamental para manter a proteção contra o vírus e suas variantes. Segundo especialistas, incluindo o infectologista Max Igor Banks do Hospital das Clínicas da USP, essas vacinas adicionais são agora recomendadas para grupos específicos, considerados mais vulneráveis.
Desde janeiro, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) incluiu a vacina de reforço em seu calendário, visando aumentar a imunidade da população. Banks destaca que este é um momento oportuno para receber a dose de reforço, pois a circulação do vírus está menos intensa, permitindo que mais pessoas estejam protegidas quando o vírus voltar a se espalhar de forma mais agressiva.
Quem deve tomar a dose de reforço?
De acordo com as diretrizes atuais, a vacina de reforço é indicada para:
- Crianças até cinco anos
- Idosos acima de 60 anos
- Pessoas com comorbidades ou imunossuprimidas
- Gestantes
- Indivíduos que ainda não completaram o esquema vacinal inicial
O objetivo dessa estratégia é garantir que esses grupos, que são mais suscetíveis a desenvolver complicações graves da Covid-19, mantenham um nível elevado de proteção. A recomendação é que todos que se enquadram nesses critérios procurem os postos de vacinação para receber a dose de reforço o quanto antes.
A vacinação continua sendo uma das principais armas no combate à pandemia, e a aplicação das doses de reforço é um passo crucial para manter a população segura e reduzir a disseminação do vírus.