Vulcão na Islândia entra em erupção novamente e libera magma em velocidade recorde

Vulcão na Islândia surpreende ao lançar lava a velocidade recorde, formando piscinas olímpicas de magma por segundo.

Vulcão

Na península de Reykjanes, Islândia, um dos seus vulcões teve uma atividade eruptiva impressionante pela segunda vez em menos de um mês, registrando-se assim a terceira erupção desde dezembro. Este fenômeno geológico ocorrido na madrugada de quinta-feira (8) não apenas capturou a atenção do mundo pelas magníficas fontes de lava, que alcançaram alturas entre 50 a 80 metros, mas também pela inédita velocidade com que o magma foi expelido. Segundo estimativas, a vazão de magma alcançou cerca de 7,4 mil metros cúbicos por segundo, equivalendo a três piscinas olímpicas, uma marca significativamente mais elevada em comparação com as erupções passadas na região, as quais foram aproximadamente 30 vezes mais lentas.

Esta erupção vem na sequência de um aumento notável em tremores de terra que iniciaram em novembro, levando à evacuação precautiva da cidade de Grindavik, situada a meros 54 km da capital islandesa, Reykjavik. Analisando a sequência de eventos, cientistas descobriram a formação de um imenso dique de magma, estendendo-se por aproximadamente 15 km nas profundezas abaixo da superfície terrestre. As análises apontam para a formação de um novo sistema vulcânico na região, potencialmente maior do que a combinação dos três sistemas anteriores conhecidos.

Um dos aspectos mais notáveis reportados pela Agência Meteorológica Islandesa (IMO) foi a formação de tephra — partículas sólidas ejetadas para a atmosfera devido ao resfriamento rapidíssimo da lava em contato com o ar, que se depositaram na região circundante, incluindo a cidade de Grindavik.

Detalhes sobre esse evento vulcânico extraordinário foram publicados na prestigiada revista Science, oferecendo uma visão mais profunda sobre os processos geológicos em ação e demonstrando o dinamismo inerente à paisagem geológica da Islândia. Com registros visuais impactantes, o fenômeno não apenas oferece dados valiosos para a comunidade científica, mas também ressalta a incrível força e beleza dos processos naturais da Terra.