Abaixo o silicone: Famosas defendem a naturalidade de seus corpos

Tendência, modernidade, novos padrões ou pura aceitação do corpo? O fato é que o perfil da mulher "gostosona" frequentemente explorado pelos comerciais e programas televisivos, principalmente na década de 90, tem aparecido menos na TV.

{relacionadas}Atrizes da nova geração, como Sophie Charlotte, Isis Valverde, Isabelle Drummond, Bianca Bin, Jessika Alves, Bianca Comparato e Thais Fersoza são exemplos de mulheres que não aderiram ao silicone, não são saradas, mas têm seus corpos cobiçados e não temem se desnudar em frente às câmeras.

Aos 29 anos, Bianca Comparato não temeu expor seus seios e protagonizar cenas quentes na minissérie "A Menina Sem Qualidades", da MTV.

No entanto, a atriz acredita que o boom de corpos sem intervenções estéticas é algo passageiro, mas que, sim, faz parte de uma tendência na qual tanto a TV quanto as indústrias têm investido.

Integrantes do time das "despeitadas felizes", seios fartos definitivamente nunca estiveram nos planos da apresentadora Adriane Galisteu, 42 anos, e da atriz Thais Fersoza, 31. Mas acima de tudo, elas defendem a autoafirmação feminina independente de qualquer modelo.

Capa de aniversário da "Playboy" em 2014, Jessika Alves foi convidada pela publicação justamente por fugir do biotipo de mulher que costuma estampar revistas masculinas.

"Foi uma linda quebra de padrão, gostamos muito do resultado. Até gostaríamos que o natural voltasse como tendência mais forte, mas ainda não sentimos isso acontecer de uma forma mais intensa.O mercado publicitário ainda valoriza um bocado a fartura, a opulência, pelo visto a indústria do silicone ainda não precisa se preocupar", analisou o diretor da "Playboy" Sergio Valente.

O ensaio de Jessika, inclusive, foi aprovado pelas mulheres, que presentearam os namorados com exemplares da revista e a elegeram como uma representante das mulheres comuns.

"Cada mulher tem a sua vertente, sua beleza única. Quando me procuraram, vieram com essa ideia mais romântica e acho que combinou bastante, porque tenho um perfil mais feminino. Foi ótimo, uma capa bem comentada, de mudar estereótipos e padrões", afirmou a atriz.