O cantor Amado Batista enfrenta um processo judicial em Goiás, envolvendo quase um milhão de reais. A ação foi movida por um casal de ex-caseiros de sua propriedade rural após a morte do filho de três anos.
Conforme reportado pela coluna de Fábia Oliveira, Tatiane Francisca e Jorlan Barbosa levaram seus dois filhos quando se mudaram para a fazenda de Amado Batista. O mais novo faleceu ao se afogar na piscina da residência. Nos autos do processo, os pais afirmam ter solicitado a um funcionário de Amado que cercasse a área da piscina, mas o pedido não foi atendido.
Os pais também alegam negligência na condução da emergência, pois a criança foi levada a um hospital em uma cidade do interior, a cerca de 15 km da fazenda, em vez de ser levada a um hospital mais equipado na capital, que ficava mais próximo e poderia ter salvado a vida do menino.
A situação se agrava com a alegação de que, pouco após a morte da criança, Amado Batista teria dado uma festa na fazenda, com música alta e bebidas alcoólicas, o que os pais consideraram uma atitude desrespeitosa em relação ao seu luto. Além disso, Tatiane e Jorlan afirmam que não receberam suporte psicológico e criticam a postura fria e negligente do cantor.
Os pais também relatam que foram dispensados inesperadamente do trabalho, sob a alegação de má higiene na manipulação de alimentos – uma acusação que Tatiane nega veementemente, sendo ela a responsável pelas refeições.
No processo, o casal solicita uma pensão mensal baseada na expectativa de vida do filho falecido. Eles permitem que, se Amado Batista preferir, a pensão seja substituída por um pagamento único de R$ 450 mil. Além disso, pedem uma indenização de R$ 500 mil por danos morais, totalizando uma ação de R$ 950 mil.
Tatiane e Jorlan enfatizam que nenhum valor financeiro poderá reparar a dor pela perda de seu filho ou trazê-lo de volta, mas esperam que a justiça seja feita.