Após a crise do rombo de R$ 20 bilhões no balanço das Americanas, muitas pessoas questionaram se a empresa encerrará suas atividades.
Há a possibilidade das Americanas requererem um processo de recuperação judicial. Nesse caso, a companhia está legalmente habilitada a suspender o pagamento de dívidas. Para tal, elas devem apresentar um plano de reestruturação financeira. Se o plano não for seguido, sua falência pode ser determinada.
Uma das opções é que a companhia realize um follow-on, isto é, uma nova oferta de ações. Em suma, uma parte da corporação seria vendida para arrecadar capital. Contudo, para que seja bem-sucedido, o mercado precisa estar disposto a adquirir essas ações em um cenário desfavorável para a empresa.
As opções são a consolidação, ou seja, a venda ou a fusão com outra companhia, a renegociação com os credores e a recuperação judicial. Tendo em vista a dificuldade de conseguir capital por outros meios, a corporação pode estar pedindo ajuda financeira para os acionistas principais.
Independentemente da solução, a empresa vai segurar o orçamento e buscar ficar mais enxuta para economizar. O investimento e o capital de giro tendem a diminuir. Dessa forma, as Americanas podem diminuir os seus estoques e o número de fornecedores. Dentre as escolhas futuras, estão o encerramento de lojas menos produtivas e a venda de produtos.