Neste sábado (6), Anitta recorreu ao seu Instagram para abordar as críticas recentes e as polêmicas em torno de sua nova tatuagem, que está ligada à prática de constelação familiar. A cantora explicou aos seguidores o significado pessoal do desenho, que representa seus pais e outros membros da família, inspirado pela técnica terapêutica.
Anitta esclareceu que sua escolha de praticar a constelação familiar é algo pessoal, enfatizando que cada indivíduo deve buscar o que lhe faz bem, e os resultados podem variar. “Sou eu no meio, o bonequinho com o coraçãozinho, que significa que tenho sempre a força do amor dentro de mim. De um lado fica o pai, do outro lado, a mãe. E essas estrelinhas significam, para mim, a constelação familiar, os outros membros da minha família”, detalhou a cantora sobre a nova arte em sua pele.
A artista fez questão de deixar claro que não está impondo sua escolha a ninguém, mas apenas compartilhando como essa prática tem sido positiva em sua vida. “Tem muita gente que não gosta de constelação familiar. Vai de cada um. Tem coisas que são boas para um e não são boas para o outro”, afirmou.
Anitta também compartilhou os benefícios que a constelação familiar tem trazido para sua vida, destacando como a terapia a ajudou a viver com mais felicidade e plenitude. “Essa tatuagem é como se fosse um símbolo da constelação familiar, uma terapia que tem me ajudado muito na minha vida, a ser feliz, viver com mais plenitude e entender coisas da vida que às vezes é difícil a gente entender”, continuou.
A constelação familiar é uma prática terapêutica que visa resolver conflitos familiares por meio da dramatização de situações, onde participantes interpretam o histórico familiar do paciente. Desenvolvida pelo alemão Bert Hellinger (1925-2019), a técnica tem sido objeto de controvérsia.
Em março de 2023, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) emitiu uma nota técnica orientando psicólogos a não utilizarem a constelação familiar, alegando que a prática pode causar emergência abrupta de estados de sofrimento ou desorganização psíquica, sem conhecimento técnico suficiente para manejar esses estados. Além disso, o CFP criticou as bases teóricas da constelação familiar, afirmando que consagram uma leitura que desrespeita as normativas do Sistema Conselhos de Psicologia e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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