A cantora Anitta, um dos maiores nomes da música brasileira, surpreendeu ao revelar em uma entrevista à revista norte-americana Harper’s Bazaar o porquê de ter deixado a Igreja Católica para seguir o Candomblé. A artista não só esclareceu as razões por trás de sua decisão, mas também trouxe à tona a questão do preconceito e da intolerância religiosa.
Anitta e a Desilusão com a Igreja Católica
Anitta cresceu cantando ao lado de seu avô na Igreja Católica. Contudo, a cantora contou à revista que foi o preconceito dentro da própria Igreja que a fez se afastar. O fato determinante ocorreu quando um padre, muito querido por ela, foi afastado por homenagear a cultura negra durante uma missa no Dia da Consciência Negra.
“Fiquei muito frustrada e não queria voltar para a igreja”, declarou.
H2: O Encantamento pelo Candomblé e a Luta Contra a Intolerância Religiosa
Depois desse episódio, Anitta se sentiu mais próxima do Candomblé, religião praticada por seu pai, Mauro Machado. Na entrevista, ela expressou a dificuldade de lidar com o preconceito direcionado aos praticantes do Candomblé, que é ainda maior quando proveniente de comunidades pobres e marginalizadas.
“As pessoas são muito preconceituosas. Quando vem das comunidades pobres, as pessoas veem isso como uma coisa ruim”, destacou a cantora.
Anitta nunca escondeu sua religião, tanto que os ataques de intolerância religiosa que sofreu em 2021 foram de conhecimento público. Internautas chegaram a afirmar que a cantora só havia alcançado o sucesso por ter sido “carregada” e devido à “macumba”. A artista, por sua vez, rebateu as críticas utilizando um áudio da humorista Katiuscia Canoro.
Em 2020, surgiu um boato de que Anitta teria raspado a cabeça para servir aos orixás. A cantora não comentou diretamente o rumor, mas o jornalista Gabriel Perline mencionou que ela estava utilizando mais perucas e extensões capilares.