Antonia Fontenelle venceu, em última instância, o direito de receber parte da herança do diretor Marcos Paulo, seu ex-marido que morreu em 2012. Segundo o jornalista Leo Dias, do jornal O Dia, a decisão saiu nesta quarta-feira (2) e não cabe mais recurso.
Nas redes sociais, a apresentadora comemorou a vitória com uma foto de Marcos Paulo.
— A cada vitoria é assim que eu lhe vejo: sorrindo. Obrigada por me honrar. Justiça feita!
O processo corria na Justiça há cinco anos e Antonia vai receber parte dos bens do ex-marido, estimados em R$ 30 milhões, que serão divididos entre ela e as filhas do diretor (Vanessa, do casamento com a modelo Tina Serina, Mariana, fruto da relação com a atriz Renata Sorrah e Giulia, da relação com a também atriz Flávia Alessandra).
Antes de morrer, Marcos Paulo deixou uma carta manuscrita, onde declarou a intenção de deixar 60% de seus bens para Antonia. Em declaração escrita, a apresentadora se manifestou a respeito do advogado e inventariante João Paulo Lins e Silva, que, segundo ela, não cumpre com os desejos do diretor.
Leia na íntegra
Como herdeira do Marcos Paulo eu exijo que o inventariante, Sr Joao Paulo Lins e Silva, cumpra a decisão judicial que me reconheceu como herdeira e que não cabe mais recurso. Ele até hoje não reapresentou as primeiras declarações de meu ex-marido. O inventariante é responsável por fazer o processo andar. Meus advogados, inclusive, há meses pediram para ele prestar informações no processo da administração dos bens do espólio e até agora nada foi feito. Assim como eu, Vanessa, filha mais velha do Marcos, também pediu a prestação de contas e, mais uma vez, nada foi feito. O inventariante só se manifesta no processo quando o juiz determina. Se ele fosse mais atuante a situação estaria bem avançada. A responsabilidade legal pela boa e rápida condução do processo é do inventariante, assim como a obrigação de ser imparcial: ele não pode distribuir notas à imprensa dizendo que estou atrapalhando o inventário e que eu posso nao ter direito a nada, até porque ele, melhor do que ninguem, sabe qual era a verdadeira vontade do Marcos Paulo. Enquanto vivo, Marcos o instruiu numa carta escrita a próprio punho, na qual ele me beneficiava. Eu me pergunto: o que pode ter acontecido pra ele vir a imprensa fazer tais declarações descabidas? O Sr Joao Paulo Lins e Silva deveria saber que este é um direito meu. Sr Joao Paulo, cumpra com a sua obrigação de fazer o processo andar e por gentileza preste contas no processo sobre a venda do apartamento de Nova York (que não está no espólio nacional), prestação essa que meus advogados já solicitaram e até agora nada foi feito. Lembre-se, sr João Paulo, quem decide quais bens eu tenho direito é o Poder Judiciário e não o senhor como inventariante, cuja única função seria fazer o processo andar direito e rápido. Sem mais.