A atriz Juliana Didone, conhecida por seu papel como Letícia em “Malhação“, chamou a atenção nas redes sociais com um vídeo impactante. Aos 39 anos, a artista de Porto Alegre apareceu nua, simulando estar em um chuveiro, enquanto fazia um apelo emocionado pelas vítimas das enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul.
No vídeo, Juliana expressa sua tristeza e preocupação com a situação do estado: “E no Rio Grande do Sul o povo todo chora, e não é porque a Madonna foi embora, ela fez uma grande doação. Empatia é ter coração, mas é que a chuva virou enchente e essa gente perdeu suas paredes, seus parentes, sua história. A fé em Deus foi afogada junto com bebês, cachorros e sonhos. Dor, palavra, minha terra tão amada, que tristeza te vê inundada.”
Ela continuou, destacando a urgência da situação e a necessidade de ação: “Podia ser só um pesadelo, mas é emergência climática extrema e negação. Quem pode resolver parece não querer enxergar que toda essa destruição é descuido, abuso da nossa terra. E o que resta pra essa gente desamparada é a gente do lado de cá. Super-heróis de verdade não usam capa, não podem voar. Mas podem se voluntariar, podem um pix realizar e ajudar minimamente o povo que implora por um sopro de esperança para conseguir se levantar. É urgente abandonar a ambição e doar mais que um pedaço de pão. Vocês estão vendo o que está acontecendo? A humanidade está perdendo pra gula do ladrão. Empatia é ter coração.”
Apesar de sua intenção de sensibilizar e mobilizar apoio, o vídeo gerou controvérsias nas redes sociais, com críticas sobre a forma de apresentação. Comentários negativos surgiram, destacando a percepção de falta de tato: “Pensando aqui que a Juliana Didone realmente achou uma boa ideia ligar o chuveiro, gravar, editar, reduzir a velocidade, narrar por cima e postar essa bomba”, e “E a Juliana Didone buscando ressuscitar em pleno 2024 com um vídeo tosco e de muito mal gosto em cima da tragédia no Rio Grande do Sul. Noção zero!”, foram alguns dos comentários feitos.
As chuvas intensas no Rio Grande do Sul já resultaram em pelo menos 116 mortes, com outras 143 pessoas ainda desaparecidas desde o dia 26 do último mês.