Bloco ‘As Muquiranas’ se pronuncia após casos de assédio e vandalismo; confira

Após as situações de assédio e vandalismo envolvendo associados serem divulgadas, o Bloco As Muquiranas divulgou uma carta aberta. A organização afirma, no texto, que “é contrária a todos os tipos de violência, preconceito e assédio”.

De acordo com As Muquiranas, o bloco tem o registo com imagem, CPF e endereço dos associados, com exceção dos que adquirem fantasias de outras pessoas. Os dados podem auxiliar as autoridades públicas a identificar os foliões que cometeram exageros.

A entidade também se refere aos foliões que destruíram um ponto de ônibus e afirma que os identificará. “Iremos bani-los da nossa rede de associados”, assegura o bloco.

O vídeo de uma mulher sendo acuada por integrantes de um bloco de Carnaval viralizou na internet. É possível observar nas imagens a mulher sendo empurrada e arremessada para cada um que formava a roda. Ademais, os homens a molharam com armas de brinquedo. A nota no bloco informa que a pistola de água não acompanha a fantasia.

“Ciente dos transtornos que as mesmas causam, fazemos campanhas ao longo de todo o ano, inclusive, neste ano, exibimos no led do trio, a imagem de não apoio ao uso do brinquedo dentro do bloco”. Mas a agremiação diz que não pode proibir que os foliões vão para a avenida portando o brinquedo, que é registrado pelo Inmetro. “Lamentavelmente as pessoas compram no Carnaval para uso indevido”.

O bloco também procurou o Ministério Público e a Câmara Municipal para tentar criar uma lei que impeça qualquer folião de entrar com pistolas água no Carnaval.

 “O nosso objetivo é que tratem as pistolas d’água como um adereço que causa importunação, da mesma forma que proibiram o uso de bebidas em garrafas de vidro”.

Contudo, As Muquiranas afirma que não tem o poder de “controlar o comportamento das pessoas que depredam patrimônio público e nem daqueles que cometem assédio ou quaisquer outros crimes”.