A estudante Hamana Akutsu, de 24 anos, ganhou uma surpresa ao retornar para casa na última sexta-feira (11). O seu cachorro, Rock, havia destruído o colchonete que ela comprou para o animal dormir. Porém, o maior susto foi descobrir que o item estava preenchido com absorventes usados em vez de espuma.
Durante uma entrevista ao G1 SP, a jovem relatou que comprou o colchonete para o seu cachorro em um supermercado.
“Compramos achando que era feito de espuma como os anteriores que sempre tivemos. Ao ver o enchimento, primeiro pensei que fossem sacolas plásticas, mas, quando cheguei mais perto para recolher, vi que se tratava de uma mistura de embalagens de absorventes e protetores diários usados. Não formalizei uma denúncia porque até mesmo a dona do mercado tem como saber do que o produto foi feito”, contou Hamana.
“A minha indignação é o fato de um produto pet estar sendo vendido com material feito de produto íntimo e, acima de tudo, sujo. Se o meu cachorro não rasgasse nunca saberíamos do que o tal colchonete é feito”, completou.
“Foi um misto de raiva e revolta diante da situação, pois prezamos pela saúde e bem-estar animal e produtos destinados para pets são vendidos com lixos. Isso expõe o animal e seus donos ao risco de contaminação”, finalizou a estudante.
