Em um acontecimento trágico que abalou aspirantes a carreiras públicas, Gabriela Rosa Gontijo, de 27 anos, sofreu um mal súbito e faleceu durante a execução do Teste de Aptidão Física (TAF) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), ocorrido nesta última semana. A prova, marcada pela exigência de resistência e habilidade física, foi palco de uma súbita reviravolta aos olhos de espectadores e participantes que acompanhavam o evento presencialmente e através de transmissões ao vivo.
Dominando as discussões em fóruns online e redes sociais, o incidente gerou uma onda de choque e solidariedade entre os candidatos ao concurso e a população em geral. Imagens do incidente mostram que Gabriela estava a apenas 40 segundos de concluir a etapa de corrida quando desabou na pista, chamando imediatamente a atenção dos presentes.
Rodrigo Siqueira, tio de Gabriela, estava entre os que acompanhavam a prova e descreveu a confusão inicial ao tentar identificar entre as competidoras quem era sua sobrinha. A dúvida se dissipou quando mesagens pedindo oraçõs pela jovem começaram a circular, confirmando que era Gabriela quem havia caído.
A família de Gabriela expressou angústia e insatisfação com a demora no atendimento médico emergencial à jovem. Segundo relatos, o atendimento teria levado mais de 20 minutos para iniciar e a escolha da unidade de saúde para onde Gabriela foi inicialmente encaminhada também foi questionada, visto que não possuía uma UTI disponível.
A Polícia Civil do Distrito Federal está encabeçando a investigação para esclarecer as causas da morte. Um laudo médico é aguardado para fornecer respostas mais precisas sobre o que levou ao triste desfecho. Enquanto a comunidade de candidatos ao concurso da PMDF realiza homenagens e transmite suas condolências, muitos refletem sobre a pressão e os riscos associados a essas avaliações rigorosas.
A PMDF e o Instituto AOCP, entidade organizadora do concurso, expressaram suas condolências e reafirmaram a observância aos procedimentos regulamentares. Destacaram ainda que, de acordo com o edital, todos os candidatos deveriam apresentar um atestado médico assegurando sua capacidade de completar os desafios físicos do teste — requisito atendido por Gabriela.
Para o público geral, especialmente aqueles que almejam ingressar em carreiras policiais, o episódio lança luz sobre a importância de análises aprofundadas de saúde antes de procedimentos exigentes. Enquanto isso, nas esferas digitais, permanece o debate sobre a adequação e segurança dos processos seletivos que envolvem tamanha exigência física.