Carlinhos Maia responde críticas sobre promoção de jogos de azar após polêmica do “Jogo do Tigre”

O influenciador nega qualquer relação com o esquema do Jogo do Tigre.

Após a decretação da prisão de um grupo de influenciadores por aliciamento de pessoas para apostar dinheiro no Jogo do Tigre, o conhecido influenciador digital Carlinhos Maia utilizou suas redes sociais para se pronunciar sobre o caso, após ser cobrado por divulgar jogos de azar. “Não tem nada a ver comigo, tá gente?”, disse, defendendo-se de qualquer possível envolvimento com a plataforma investigada.

Carlinhos Maia esclareceu que o jogo em questão, o Jogo do Tigre, não tem relação com suas atividades. Ele ressaltou que seu envolvimento é com o “Esporte da Sorte”, que, segundo ele, é o mesmo que está presente na Rede Globo de Televisão e no programa “Big Brother Brasil”. “O meu é aquele que patrocina todos os jogos, carnavais e tudo mais que vocês imaginarem. Na verdade, eu não sei explicar bem. É legal, mas ainda não tem regulamento e todos eles estão correndo atrás para que todas as casas, pelo menos as sérias, sejam devidamente regularizadas”, explicou.

O influenciador destacou que sua imagem não está associada a nenhum tipo de Jogo do Tigre e alertou seus seguidores a pesquisarem cuidadosamente, pois “isso não tem nada a ver comigo”. Ele também fez um alerta sobre a cautela em relação ao Jogo do Tigre, enfatizando que “eles não entregam o dinheiro para as pessoas” e que é necessário ficar atento aos sites que realmente cumprem com os pagamentos.

No último domingo (3/12), o programa Fantástico, da TV Globo, veiculou uma matéria sobre as plataformas de internet ligadas ao Fortune Tiger, também conhecido como Jogo do Tigrinho, onde as pessoas se inscrevem, depositam dinheiro e apostam. Segundo o diretor da faculdade de direito da Universidade Federal do Paraná, Sérgio Staut Júnior, esses jogos são considerados ilegais no Brasil, enquanto as apostas esportivas, como as bets, possuem regulamentação e são permitidas por lei.

Além da exploração de jogos de azar, alguns influenciadores estão sendo investigados por suspeita de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. No dia 19 de novembro, três pessoas foram presas, e carros e dólares em espécie foram apreendidos pelas autoridades. Estima-se que o grupo tenha movimentado cerca de R$ 12 milhões em apenas seis meses.

A investigação continua em andamento, e novas informações podem surgir à medida que o caso se desenrola.