A Polícia Civil de São Paulo prossegue com as investigações sobre o sequestro de Marcelinho Carioca, ex-jogador de futebol, trazendo novos desdobramentos ao caso. Após ter sido libertado e retornar ao convívio familiar, Marcelinho compartilhou um vídeo com seus seguidores, na madrugada desta terça-feira (19/12), detalhando sua experiência traumática (Confira no final da matéria).
Em uma nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, foi informado que mais envolvidos no crime foram presos. Na última segunda-feira (18/12), quatro indivíduos, com idades entre 18 e 37 anos, foram detidos em Itaquaquecetuba, na região metropolitana, acusados de associação criminosa e extorsão mediante sequestro. Durante a operação de resgate, uma mulher adicional foi levada à delegacia. Uma sexta pessoa foi detida mas liberada por falta de provas.
O caso ganhou um contorno ainda mais dramático quando revelou-se que Marcelinho foi forçado a gravar um vídeo sob coação, alegando ter saído com uma mulher casada, motivo pelo qual teria sido sequestrado. Após ser libertado, ele refutou a informação. Segundo a polícia, o ex-atleta permaneceu em cativeiro por quase dois dias, e um resgate de aproximadamente R$ 40 mil foi pago para sua libertação.
A nota oficial da Secretaria detalha a prisão de dois homens e duas mulheres por associação criminosa e extorsão, além da localização do cativeiro e das circunstâncias das prisões. As investigações estão a cargo da 1ª Delegacia Antissequestro (DAS), que se dedica a esclarecer todos os aspectos deste caso perturbador. Confira a nota completa:
“Dois homens, de 29 e 37 anos, e duas mulheres, de 18 e 30 anos, foram detidos por associação criminosa e extorsão mediante sequestro, na noite desta segunda-feira (18), em Itaquaquecetuba, região metropolitana de São Paulo. As polícias Civil e Militar foram acionadas e informadas sobre o possível sequestro de um ex-jogador após ele ter saído de um show na zona leste da Capital. O carro dele foi encontrado abandonado e durante diligências três suspeitos, dois homens e uma mulher, foram identificados e detidos por receberem depósitos bancários da vítima. Posteriormente, a polícia localizou o cativeiro em que o ex-jogador estava sendo mantido junto com uma mulher, na Rua Ferraz de Vasconcelos. No local, outra mulher, de 18 anos, foi presa. Uma quinta suspeita detida e liberada por falta de provas. As investigações prosseguem pela 1ª Delegacia Antissequestro (DAS), que trabalha para elucidar todas as circunstâncias do caso.”