Em uma entrevista concedida ao portal UOL, Clayton Florêncio dos Santos, conhecido como Claytinho, um dos cinco amigos presentes com Robinho na noite do episódio ocorrido em 2013 na boate Sio Café, em Milão, Itália, apresentou sua versão dos fatos. Claytinho defendeu Robinho, afirmando que o ocorrido foi uma orgia consensual e não um estupro. Ele relatou que a mulher, ao contrário do que foi reportado, não estava inconsciente devido ao álcool, mas admitiu que ela se sentiu mal “por causa da bebida”.
Segundo Claytinho, no início da noite, outro amigo, Falco, estava com a mulher de maneira consensual, e Robinho também tentou se envolver, mas não prosseguiu por falta de proteção. Ele destacou a preocupação de Robinho em manter-se seguro, dada a sua fama e as muitas mulheres interessadas nele. Claytinho contou que conhecia a mulher de interações anteriores nas redes sociais e que, apesar de terem ido para seu carro, não tiveram relações sexuais porque ela passou mal, e eles decidiram levá-la para casa.
Ele também comentou sobre os áudios interceptados de Robinho, que foram cruciais para a condenação do jogador, descrevendo-os como uma “brincadeira” e defendendo que Robinho não se lembrava bem dos eventos devido à quantidade de informações que ele gerencia. Claytinho reiterou várias vezes que não considera Robinho culpado de estupro, afirmando que ambos participaram de uma atividade consensual com várias pessoas, algumas conseguindo e outras não, participar plenamente.
Claytinho negou qualquer uso de força ou coerção, lembrando de suas experiências organizando eventos semelhantes em São Paulo, onde as mulheres participavam voluntariamente. Ele expressou seu arrependimento não pelo ocorrido, mas pelo impacto que teve na vida e na carreira de Robinho, destacando sua habilidade no futebol e o amor que as pessoas têm por ele, lamentando que sua carreira tenha sido afetada negativamente.