Nesta segunda-feira, 13 de novembro, completou 19 anos da morte do italiano que marcaria para sempre a história da diocese de Paulo Afonso: dom Mário Zanetta, ‘Padre Mário’, ‘dom Mário’. Um amor construído com o povo através de sua obra, da sua luta e do pão repartido e celebrado em tantos anos em que caminhou diocese adentro, como diz o poeta: ‘vai além, e é presente na saudade’.
O clero que tem reuniões pontuais durante o ano, está reunido em Glória-BA, e esta noite dom Guido celebrou e os padres concelebraram o aniversário de morte de dom Mário.
Em que pese o coral ter caprichado em cantos que dom Mário gostava, a celebração não foi marcada pela tristeza; alguns padres eram contemporâneos, outros ordenados por ele e os mais novos que receberam a ordem de dom Guido Zendron, que observou sobre dom Mário:
“Foi um homem que acolheu a sabedoria e se tornou pequeno, quem faz isso não tem preconceito, vai ao encontro, e o lema de dom Mário é exatamente ‘cremos na caridade’, e a nossa fé é isso, é acreditar num Deus que é amor, que abre o caminho, que não fica insensível diante da necessidade dos outros.”
A última homilia
“Sua última homilia fala justamente da esperança, da ressurreição; mesmo dentro de uma situação humanamente terrível como é a morte já está crescendo a árvore da vida; é acreditar que aquela pessoa que se encontra perdida ali também a misericórdia de Deus está agindo e pode ter algo que converta aquela pessoa, por isso aumenta aumenta a nossa fé, Jesus.”
Dom Guido disse aos fiéis que a família de dom Mário, na Itália, mandou lembranças e agradeceu a diocese de Paulo Afonso por todo carinho ao longo desses anos.
