De volta com ‘Amor & Sexo’, Fernanda Lima fala de monogamia e admite: ‘Sou ciumenta’

Despudorada e quebrando mais tabus. A nova temporada do “Amor & sexo” chega chegando na próxima terça-feira, com assuntos que andam fervilhando nas rodas de bate-papo e em redes sociais: feminismo, discussão de gênero e, claro, “pra nossa alegria”, erotismo. Fernanda Lima segue comandando o bloco do “pode vir quente que a gente está fervendo”, com o pé na porta contra o preconceito. E não foge da raia quando temas pautados no programa se voltam para ela, como relação aberta, por exemplo:

— Sou ciumenta. Tenho 40 anos, não 20. Acredito que quem tenha 20, hoje, lide de outra maneira. Eu ainda estou presa a modelos um pouco mais antigos de relação. Mas venho refletindo e tentando entender como posso ser melhor nesse mundo — avisa a apresentadora e roteirista da atração, casada com Rodrigo Hilbert, de 38, e mãe dos gêmeos João e Francisco, de 10 anos. Hoje, a família mora nos Estados Unidos, e Fernanda fala também sobre essa mudança. Relaxe e aproveite!

Novo olhar
“Os relacionamentos precisam ser revistos, né? Não adianta pensar : ‘eu sou dele, ele é meu, a gente se ama, só vou olhar para ele e ele pra mim, e vamos viver juntos assim até 90 anos’. Não, querida, acorda! O mundo mudou e a gente tem que estar preparado para todo tipo de onda que pintar na nossa vida, sem necessariamente precisar de uma separação ou de algo radical”.

Pimenta?
“Tenho uma relação monogâmica, conservadora, mas de muito diálogo. Antes, se eu sentisse alguma coisa, ficava quieta. Hoje falo, e coisas que jamais falaria. Sobre sexo é igual. Quem tem vida sexual ativa tem que estar sempre tentando melhorar, mas aí perguntam: ‘O que vocês fazem para apimentar?’. Somos casados, dormimos e acordamos de pijama todo dia. Não tem muito o que apimentar. A gente tem que ter sonhos, olhar no olho, beijar na boca, querer estar junto. Não tem segredo. Nós tentamos, com diálogo, aprofundar o nosso casamento”.

Vida no Exterior
“A ideia é proporcionar para os meus filhos um novo tipo de educação. Tenho estudado muito e cheguei à conclusão de que vou oferecer algo diferenciado do que eu tive. Não é um ensino formal, não tem quadro negro, o melhor do mundo, nada disso…”

Diálogo com as crianças
“É aberto, sincero, direto. Não tem assunto proibido em casa. Estou de olho neles, muito atenta para saber o que andam ouvindo por aí e em como posso ajudá-los a esclarecer, desmitificar coisas… Eles ainda têm vergonha, né? Quando escutam a palavra sexo acham engraçado. A gente está sempre trazendo o diálogo à mesa. Principalmente sobre os homens, que são nosso foco de tentativa de mudança, de acabar de uma vez por todas com essa violência contra as mulheres. E as mulheres é que são as responsáveis pela criação desses meninos. Os meus vão cozinhar, chorar, costurar… Não tem esse papo de engole o choro. Jamais!”.

Mulher do Mundo
“Eles falam inglês, português, francês e espanhol. Eu sou do mundo. Saí de casa aos 14 anos, morei fora… Continuo viajando. Sou apaixonada pela possibilidade de sair da minha cultura, olhar de longe e voltar inspirada para meus trabalhos. De algum modo, os meninos vão ficando parecidos. Dou a maior força!”.