Defesa contesta laudo de agressão a Ana Hickmann e questiona procedimentos

Em uma reviravolta no caso envolvendo a apresentadora Ana Hickmann e seu ex-parceiro Alexandre Correa, a defesa de Correa levantou questionamentos sobre a validade dos laudos periciais apresentados por Hickmann. Segundo alegações, os documentos que acusam Correa de agressão não estariam em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para a realização de perícias técnicas.

Enio Murad, advogado representante de Correa, apontou especificamente para a ausência de fotografias detalhadas das lesões, um requisito segundo o manual do CNJ para tais laudos. Murad argumenta que a falta dessas evidências fotográficas coloca em dúvida a veracidade das alegações de Hickmann. Ele insinua que, se as lesões fossem reais, deveriam haver registros fotográficos claros das mesmas, sugerindo uma possível inexistência de tais danos.

Em contrapartida, a defesa de Ana Hickmann, representada por Henrique Ávila, reafirmou a seriedade das acusações contra Correa, destacando a consistência nas denúncias de agressões físicas, emocionais e financeiras sofridas pela apresentadora. Ávila critica a tentativa de Correa de utilizar a mídia para distorcer os fatos, acusando-o de manipular informações e alternar suas versões dos acontecimentos numa tentativa de desacreditar Hickmann e influenciar a opinião pública.

Este embate jurídico ganha contornos complexos com as recentes declarações de Murad, que questiona a temporalidade e a metodologia dos laudos. Segundo ele, o intervalo entre os supostos atos de agressão e a realização do segundo exame pericial sugere discrepâncias que poderiam afetar a credibilidade das provas apresentadas contra Correa.