Na noite de sexta-feira (10), Deolane Bezerra utilizou sua conta no Instagram para comentar as acusações de lavagem de dinheiro relacionadas a práticas de jogos de azar. Três meses após sua prisão durante a Operação Integration, a influenciadora compartilhou documentos e falou abertamente sobre os impactos emocionais do caso.
Durante a live, Deolane, que também é advogada, apresentou recibos e declarações de imposto de renda como provas de sua capacidade financeira, destacando que sua empresa, Bezerra Publicidade, faturou R$ 33 milhões. Ela afirmou que sua prisão foi motivada pela compra de uma Lamborghini Urus, que despertou suspeitas quanto à origem de seus recursos. “A Deolane foi presa porque comprou um carro, mas eu posso provar como adquiri a Lamborghini de forma lícita”, declarou.
A influenciadora revelou que o período de 20 dias em detenção foi extremamente difícil, especialmente por estar afastada de sua mãe. Além disso, criticou o rótulo de “ex-presidiária” que recebeu após o episódio. “É muito doloroso ser chamada de ex-presidiária quando você sabe que é inocente”, afirmou.
Outro ponto abordado foi a alegação de que ela teria usado contas bancárias próprias ou de sua família para lavar dinheiro, algo que Deolane classificou como absurdo. “Eu seria a maior idiota se fizesse isso”, pontuou. A influenciadora também contou que dividiu cela com pessoas acusadas de crimes graves, como homicídios e abuso de menores.
De forma contundente, ela revelou ter recebido informações antecipadas sobre a operação policial que resultou em sua prisão. “Me ligaram dizendo para eu me esconder porque teria uma operação às 6h da manhã. Mas eu perguntei: ‘Por que vou me esconder se não devo nada?’”, relatou.
Deolane encerrou a transmissão afirmando que ainda está em busca de justiça e que o caso permanece em andamento. Ela destacou que não vendeu o veículo envolvido nas acusações e que segue acreditando na resolução favorável de sua situação.