Na noite da última terça-feira (3), a cantora e compositora de forró Rita de Cássia, de 49 anos, morreu em Fortaleza, no Ceará. De acordo com o empresário da artista, Fernando Ivo, ela foi a óbito em decorrência de uma fibrose pulmonar idiopática.
A fibrose pulmonar idiopática é, segundo o Ministério da Saúde do Brasil, uma pneumonia crônica e progressiva; ou seja, uma doença que não tem cura rápida e progride pelos pulmões.
A doença também provoca fibroses (cicatrizes) nos pulmões, que dão origem ao endurecimento dos tecidos pulmonares, tornando a respiração mais difícil. O Ministério da Saúde usa o termo idiopático quando não sabe as causas da doença.
Os sintomas mais comuns são a tosse (seca, geralmente), a falta de ar e a fadiga ao executar tarefas simples, que tendem a se agravar com o tempo. A incidência desta patologia é mais prevalente em homens com mais de 50 anos e pode estar associada ao hábito de fumar.
A doença geralmente evolui de forma lenta e gradativa, o que leva à insuficiência respiratória grave (dificuldade para respirar) e, eventualmente, à morte. Não há estudos descrevendo o número de brasileiros que sofrem com a doença.
Até o momento, o Ministério da Saúde do Brasil não dispõe de Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para tratamento da fibrose idiopática.
Os tratamentos atualmente disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) visam o controle dos sintomas da doença, como antitussígenos, morfina, corticoterapia e oxigenoterapia, além do transplante de pulmão.