O Ministério Público de São Paulo apresentou uma denúncia contra Júlio Cesar de Oliveira, acusado de gravar e divulgar, sem autorização, um vídeo íntimo do ator Reynaldo Gianecchini. A denúncia foi baseada nos artigos 216-B e 218-C do Código Penal, que preveem penas de até cinco anos de prisão para quem compartilha registros de cenas íntimas de terceiros sem consentimento.
Além da possibilidade de reclusão, o acusado poderá ser obrigado a indenizar o ator em, no mínimo, R$ 100 mil. Júlio alegou em sua defesa que o vídeo foi divulgado após seu celular ser hackeado. No entanto, segundo fontes judiciais, as provas no processo indicam que o compartilhamento pode ter sido intencional.
O Ministério Público optou por não oferecer a Júlio um acordo de não persecução penal. A decisão foi justificada por indícios de que ele já teria cometido atos semelhantes em 2016, o que sugere um comportamento recorrente. Durante o depoimento, Júlio de Oliveira permaneceu em silêncio e não confessou formalmente o crime.