Que Igor Kannário é polêmico, todo mundo já sabe. Desta vez, em entrevista ao apresentador do Universo Axé, Alex Lopes, o cantor falou mais um pouco sobre sua carreira, boatos da sua vida e ídolos. “É preciso que você ultrapasse o seu limite, e o limite do seu dom para que prestem atenção em você. Eu vou morrer e vou ser igual a Bob Marley: morto, vendendo vários discos e sustentando minha família”, comparou ele.
Sobre seus ídolos e inspirações, o baiano vai longe. “Martin Luther King e Che Guevara, gosto dos caras que dão a cara para bater. De verdade, dou valor a esses caras tipo Mano Brown, D2, Falcão, o finado Chorão. De personalidade fortíssima, gosto desses caras assim", conta ele.
Sobre o Carnaval de 2015, Kannário diz que sabe que foi um momento especial, e que acredita ser consequência do reconhecimento de seu trabalho por anos. "Esse ano mais de meio milhão foram atrás de mim. Existiu Chiclete, existiu Asa, agora é o Kannário que manda. Ano que vem é a música do carnaval . E esse ano, pra mim, a música do carnaval, pra mim, pra Bahia e pro Brasil foi “Tudo nosso, Nada deles”, opina.
Sobre a suposição de que o “nós”, na música “Se não for nóis, é nóis de novo”, seria uma relação com facções criminosas, o pagodeiro se diz indignado e nega. "Kannário não tem nada a ver com facção. Esse guerrinha de vocês, matando uns aos outros. Voces próprios se matam porque é isso que o sistema quer. Ficam sentado vendo e depois é só varrer, só na parte da limpeza. Eu não tenho nada a ver, sou Kannário", diz. Veja o vídeo da entrevista de Kannário ao programa Universo Axé: