Com frases como “um milhão de sentadas na p***ca” e xingamentos, na gravação ao vivo, de “safada, piranha”, a banda de pagode La Fúria apareceu, nesta quarta-feira (20), com mais uma de suas estranhas homenagens a personalidades da mídia. A polêmica da vez envolve a nada elogiosa canção ‘Betina’, uma referência à investidora Bettina Rudolph, moça de apenas 22 anos que ficou famosa após explicar como ganhou seu primeiro milhão de reais a partir de investimentos modestos, três anos antes, de R$ 1,5 mil.
Se a história de Bettina já parecia surreal, a canção da La Fúria – que já fez uma homenagem torta a Fábio Assunção e outra, mais amistosa, a Bruna Marquezine –, pode ser classificada como algo inconsequente, no mínimo.
A canção foi anunciada no perfil do vocalista do grupo, Bruno Magnata. “O povo pediu o MAgnata canta HOJE TEM CD NOVO Ao vivo nas cabritas ???????? Oi meu nome é Betina , eu vou dar um milhão de sentada , kikada no paredão”, comentou ele, com um trecho da gravação.
Na música, divulgada na íntegra em páginas especializadas em pagode, no YouTube, o cantor diz que a Betina vai dar “um milhão de sentadas na p***ca” e, durante a execução ao vivo, ainda chama uma mulher, que faz as vezes de Bettina, de “safada, piranha”.
Na própria descrição de um dos vídeos, os internautas comentam o excesso. “Tem o passar do limite, e tem Lá Fúria depois”, critica Matheus Santana. “Limite? Só o meu cartão de crédito mesmo!!!”, afirma Caroline Lima. Outros internautas também consideraram a música desrespeitosa e machista.
Outra polêmica
Antes da situação envolvendo Bettina – a nova sensação da internet (para o bem ou para o mal) –, a banda baiana já havia se envolvido numa confusão ao brincar com o alcoolismo do ator Fábio Assunção.
Após um acordo pré-judicial, a La Fúria se comprometeu a doar os direitos autorais da canção para instituições que lidam com o tratamento de alcoolismo. O acordo previa alterações na letra da canção, mas isso não ocorreu na prática, já que o grupo continuou executando a música com a letra original.