A presença de Luiza Brunet, 61 anos, no São Paulo Fashion Week, após 16 anos longe das passarelas, suscitou especulações sobre um possível retorno ao mundo da moda. Contudo, a empresária e ativista desmentiu tais rumores durante sua participação no 25º Congresso Nacional do Ministério Público, em Salvador.
Brunet, natural de Mato Grosso, esclareceu que sua aparição no evento de moda, desfilando pela marca ‘The Paradise’, foi um ato simbólico.
“O etarismo, a inclusão das mulheres de todas as raças e cores, é uma nova bandeira da sociedade global. Participei do desfile para reforçar essa mensagem de inclusão e diversidade”, explicou a ex-modelo.
A empresária destacou a importância da representatividade na moda. “O desfile foi um exemplo de inclusão, trazendo diversidade em suas fileiras. Isso reflete a realidade das consumidoras, que vêm de diferentes contextos e vivências”, ressaltou Brunet.
Embora a experiência na passarela tenha sido gratificante, Brunet ressalta que seu foco atual é o ativismo, especialmente no combate à violência doméstica. Desde o episódio de agressão que sofreu em 2017, ela tem se dedicado a esta causa. “A moda é uma vitrine importante, mas minha missão agora é trabalhar pelo fim da violência contra a mulher”, afirmou.
Durante uma participação no 25º congresso, em Salvador, Brunet enfatizou a importância do Ministério Público no apoio às vítimas de violência doméstica.
“Após denunciar meu agressor, senti um grande apoio do Ministério Público. É vital que essas instituições compreendam a fragilidade das vítimas e as auxiliem efetivamente”, declarou.
O 25º Congresso Nacional do Ministério Público continua sendo um espaço de diálogo e reflexão sobre temas sociais cruciais, com a participação de personalidades como Luiza Brunet, que trazem suas experiências e perspectivas para enriquecer as discussões.
