Bruna Marquezine, 23, comentou novamente sobre o machismo sofrido nos sets de gravações e como sua relação com o ex-namorado Neymar, 26, pode atrapalhar em seu trabalho.
“Num set de gravação normalmente a maioria dos profissionais são homens, então eu já me senti muitas vezes assediada sem perceber. Houve coisas que já me traumatizaram e hoje eu sei que era assédio”, disse Bruna em entrevista à revista portuguesa GQ.
Segundo a atriz, as mulheres têm aprendido a ser mais críticas e intolerantes. “E que bom. A partir do momento em que eu comecei a me consciencializar, não, eu não deixei mais que isso acontecesse. Mas antes sim, muitas vezes. Muitas vezes me senti desrespeitada, muitas vezes, no momento em que aconteceu, eu não percebi a gravidade daquilo que estava acontecendo”, disse. “E o quanto essas coisas me feriram, sem que eu percebesse.”
Sobre seu relacionamento com Neymar, que começou em 2013 e teve várias idas e vindas, terminando no final do ano passado, Bruna comentou que, do ponto de vista artístico, um namoro midiático “só atrapalha”.
“Para críticos de arte, um namoro com tanta exposição não é visto com bons olhos. E o que eu prezo é a arte. Mas eu jamais deixaria de viver algo, e não falo apenas de um relacionamento, eu jamais deixaria de fazer algo que quero, em que acredito, pensando somente na minha profissão”.
Ela também disse que procura ser um exemplo e expandir a questão “amor próprio”. Para ela, o corpo feminino não deve servir para agradar aos homens.
“Já achei que ciúme era uma forma de demonstrar carinho e amor. Eu já achei que ter um parceiro que controlava um pouco o que eu vestia era uma forma de mostrar que ele estava com medo de me perder e isso era amor. Mas por experiência própria, eu vi o quanto isso era tóxico”, comentou.