A música da Bahia está de luto. Faleceu, na última quarta-feira (9), Augusto Conceição, músico e compositor que tinha 58 anos. Ele foi um dos grandes nomes por trás do Samba Junino, ritmo que embala as festas de São João.
Augusto também deixou sua marca em sucessos da música baiana. Quem não se lembra de “Juliana (A Boa)”, gravada por Pierre Onasis? Além disso, ele brilhou como trombonista da Timbalada por 12 anos. Uma trajetória musical rica e cheia de talento!
Filho do maestro Vivaldo Conceição e de Dona Marilúcia Conceição, Augusto respirava música desde cedo. Seu corpo será sepultado no Cemitério Campo Santo, nesta quinta-feira (10). Uma despedida para um artista que tanto contribuiu para a cultura baiana.
Carlinhos Brown, parceiro de longa data na Timbalada, fez uma homenagem emocionante. “Hoje o tambor e o som dos metais silenciaram por um instante, em respeito à partida de um mestre”, escreveu o cantor. Uma declaração que mostra a importância de Augusto para seus colegas e admiradores.
Brown ainda completou: “Augusto Conceição não era apenas um músico – era som que andava, ritmo que pensava, alma que agitava”. Uma definição perfeita para um artista completo, que era multi-instrumentista, cantor, compositor e um agitador social.
Segundo o jornal Metro1, Augusto estava internado desde o domingo (6) na UPA de Pirajá, onde fazia hemodiálise. A notícia da sua morte deixou muitos fãs e amigos tristes.
A Fundação Palmares também se manifestou, lamentando a perda. Em nota, a fundação expressou solidariedade à família, amigos e a toda comunidade musical, que agora sente a ausência desse grande artista.