Mulher processa Gusttavo Lima após perda de carro em enchente no RS

Moradora de Canoas, RS, processa Gusttavo Lima e seguradora Bem Protege por não cobrir danos em seu carro após enchente. Ela pede R$ 51.140.

Uma moradora de Canoas, no Rio Grande do Sul, entrou com uma ação judicial no último dia 10 de julho contra o cantor Gusttavo Lima e mais quatro empresas, buscando reparação por danos morais e materiais. A autora do processo deseja que o seguro Bem Protege, do qual Gusttavo Lima é sócio, cubra integralmente os prejuízos sofridos com a perda de seu veículo durante uma enchente.

No processo, a mulher relatou que entre abril e maio deste ano, Canoas foi atingida por fortes chuvas que causaram inundações no bairro Niterói. Seu carro, que estava na garagem, foi completamente danificado pela água, impossibilitando a retirada a tempo. Como sua apólice de seguro incluía cobertura para eventos naturais como enchentes, ela fez a primeira solicitação à seguradora no dia 11 de maio de 2024.

No entanto, a seguradora, cujo setor de sinistros funciona apenas de segunda a sexta-feira, só pôde ser contatada novamente no dia 13 de maio. Na ocasião, ela foi informada de que receberia uma lista de documentos necessários para a abertura do sinistro, mas essa lista nunca chegou. Persistente, a autora ligou novamente no dia 14 de maio, enviando todos os documentos requisitados. A seguradora, no entanto, se recusou a abrir o sinistro, alegando a falta de fotos e vídeos do carro, apesar de saber que a dona não tinha como acessar o local devido à inundação.

Finalmente, no dia 27 de maio, após conseguir enviar as fotos do veículo, o sinistro foi aberto. No entanto, a seguradora iniciou uma sindicância e, um dia antes de concluí-la, ligou para a mulher informando que não cobriria os danos do veículo. Em vez disso, ofereceram uma porcentagem do valor do carro, o que a autora considerou uma tentativa de forçar um acordo injusto.

Sem outra alternativa, a mulher decidiu recorrer à Justiça, solicitando R$ 31.140 pelos prejuízos do carro e mais R$ 20 mil por danos morais, totalizando uma causa de R$ 51.140. O processo aguarda decisão da juíza, após a autora pedir gratuidade de Justiça, e está tramitando na 2ª Vara Cível da Comarca de Canoas, Rio Grande do Sul.