‘O padre sem o povo não faz nada’ reconhece Pe. Marcílio ao encerrar a sua primeira festa de Santo Antônio

Em setembro do ano passado, os católicos de Glória-BA, e por extensão da diocese de Paulo Afonso, tiveram uma grande perda: a morte prematura de Pe. José Batista, então com quase um ano à frente da paróquia.

Foi um duro recomeço. Mas com a graça de Deus, caminhamos. Depois da passagem de alguns padres para atender aos fiéis, em dezembro chegou em definitivo Pe. Marcílio.

Nesta terça-feira (13), em missa campal, pelo encerramento da Trezena de Santo Antônio, no momento de Adoração ao Santíssimo ele agradeceu ao povo de Glória que o acolheu, à confiança do bispo dom Guido Zendron e à administração municipal, através do prefeito David Cavalcanti com sua parceria na realização da festa.

″Como dizem no dito popular, sou marinheiro de primeira viagem, mas abracei com muito amor, e tive a ajuda das pessoas que se empenharam muito, e aqui em Glória encontrei pessoas muito dedicadas também″, contou.

Segundo Pe. Marcílio, sua caminhada em Glória se dar aos poucos: ″Percebo um cuidado redobrado comigo, depois da perda do nosso amigo Pe. Batista, pedem que me esforce menos, vejo que isso é um carinho com a gente (…) organizar uma Trezena é muito desgastante, mas agradeço a Deus, a toda paróquia porque sozinho eu não faço nada, preciso caminhar com meu povo″, agradeceu.

A festa de Santo Antônio, seguramente o mais popular no Brasil, tido como casamenteiro, sai do calendário, para dar espaço as festas juninas propriamente ditas que já começam na próxima semana com uma infinidade de arraias.

Mas antes de se despedir a banda Ministério Cidade Santa, do amigo Paulinho, deu sua última mensagem, glorificando ao Senhor e pedindo bênçãos. Mal terminou o show e caiu muita água na terra do Glorioso.

Crédito das fotos: Ivone Lima