O cantor Alexandre Pires, uma das figuras mais conhecidas do cenário musical brasileiro, tornou-se foco de uma grande operação da Polícia Federal (PF) realizada na última segunda-feira (4). A ação, denominada “Operação Disco de Ouro”, visa investigar a participação do artista em um suposto esquema de garimpo ilegal nas Terras Indígenas Yanomami (TIY).
Conforme os detalhes do inquérito, Alexandre Pires é suspeito de ter recebido aproximadamente R$ 1 milhão de uma empresa de mineração. Este valor, segundo as investigações, teria sido integrado ao seu já significativo patrimônio, estimado em quase R$ 30 milhões em imóveis.
Dentre os bens imobiliários do cantor, destaca-se uma mansão localizada na Granja Viana, em São Paulo, avaliada em R$ 16 milhões. Este imóvel, que está à venda há quase um ano, é descrito como “um verdadeiro oásis decorado com muito requinte”. A propriedade, construída em um terreno de 6.902 m², conta com diversos atrativos, incluindo piscina, sauna, estacionamento para 200 veículos, duas cozinhas industriais, ofurô, e um jardim de inverno.
Além da mansão, o patrimônio de Pires inclui um apartamento no condomínio Yachthouse Residence Club, em Balneário Camboriú (SC), avaliado em R$ 8 milhões. Este prédio, reconhecido como o mais alto do Brasil, é também o local onde o jogador de futebol Neymar possui um quadríplex. O cantor possui ainda outro imóvel, localizado em Itapema, Santa Catarina, avaliado em R$ 4 milhões.
A Polícia Federal segue com as investigações para apurar a extensão do envolvimento de Alexandre Pires no suposto esquema de garimpo ilegal.