Dona Risalve reuniu esta tarde, no salão paroquia da Catedral, famílias e jovens atendidos pela Pastoral da Mulher Marginalizada para a confraternização de Natal. Hoje 4 de janeiro de 2017, e não é à toa que a Pastoral tem este nome, segundo dona Risalve, a festinha era para ter acontecido antes do Natal, mas foram tantas tragédias dentro destas famílias que não havia clima para o encontro.
″Nós sempre buscamos estas famílias, às vezes ficam desativadas, mas a necessidade é tanta que é preciso está lá, e nossa confraternização acontece agora porque foram muitas tribulações na vida delas: assassinatos entre filhos de algumas, em outra família a mãe foi assassinada, então não havia clima para nada″, explica a voluntária.
Depois, com apoio de Pe. Roni que é o padrinho da Pastoral, foi decidido para hoje. É importante dizer também que através de parcerias, especialmente com o 20º Batalhão, as mães ganharam cestas básicas: ″Através do major Fernandes, foram 15 cestas e nós dividimos″, diz dona Risalve.
Além do Batalhão, com ajuda da família da voluntária e dos colegas: Cleonice, Terezinha, Graça e Alan foi possível comprar presentes para os adolescentes, e também não faltaram o famoso lanchinho e a oração conduzida por Pe. Roni.
O sofrimento cotidiano de quem perde mãe e filho para a violência, seria maior, sem dúvidas, se não encontrassem em pessoas como Dona Risalve o verdadeiro sentido do Natal: amar o próximo.