Paulo Afonso: Prefeitura retira plantas aquáticas do Balneário Prainha e busca liberação do local até o Carnaval

Com a conclusão dos trabalhos de retirada de plantas aquáticas do Balneário Prainha, a Prefeitura de Paulo Afonso realiza agora os últimos ajustes para que o local volte a funcionar normalmente no mais curto espaço de tempo possível. A Secretaria de Meio Ambiente busca a liberação até o período de Carnaval.

“Por recomendação da promotora de Justiça, Luciana Espinheira da Costa Khoury, ficou proibido o banho na Prainha. Realizamos uma força-tarefa, limpamos a área e agora estamos buscando junto à Embasa os laudos que vão determinar a liberação da água para banho. Esperamos obter esses documentos até o Carnaval”, explica o secretário de Meio Ambiente, Francisco Alves.

O secretário ressalta que nesta última limpeza os trabalhos duraram dez dias, envolveram 26 homens, três retroescavadeiras, uma escavadeira PC e seis caçambas. Ele reforça que a atenção do prefeito Luiz de Deus e a parceria com outras secretarias foram fundamentais para o sucesso da operação.

“Recentemente, o Balneário Prainha voltou a sofrer com o acúmulo de plantas aquáticas, as chamadas baronesas, devido à danificação da barreira de contenção colocada no ano passado. Isso causou um transtorno para os banhistas, mas, de imediato, o prefeito Luiz de Deus autorizou uma operação emergencial que atendesse à demanda de retirada dessas plantas. Com o apoio das Secretarias de Infraestrutura e de Turismo, Indústria e Comércio, o volume maior já foi removido com o uso de máquinas e caçambas, e agora nós vamos fazer os ajustes finais, retirando a lama que se acumulou na margem do lago durante a operação e colocando material seco para que a Prainha volte a funcionar normalmente, recebendo turistas, sem que haja prejuízo para os proprietários de quiosques e restaurantes”, explicou o secretário.

Ainda de acordo com Francisco Alves, já foi colocada uma barreira provisória entre as ilhas e o dique do canal da PA IV, para conter a passagem de volumes maiores de baronesas. “Nós estamos estudando a colocação de uma nova barreira de contenção, compatível com as condições do ambiente, e, para evitar possíveis ações de vândalos, também se cogita a colocação de câmeras de monitoramento. No último corte do cabo que teve foi registrado um boletim de ocorrência e uma equipe de peritos da Polícia Civil foi até o local, fotografou, e nós estamos aguardando o laudo dessa investigação”, complementou.

Interdição

A Secretaria de Meio Ambiente confirma que no dia 15 de fevereiro, o Ministério Público enviou um comunicado à Prefeitura, determinando que, até que seja comprovada a inexistência de substâncias nocivas à saúde nas águas da Prainha, o balneário é considerado impróprio para banho. O secretário Francisco Alves salienta que assim que recebeu o comunicado, o prefeito Luiz de Deus ordenou que a determinação fosse cumprida. Agora a Prefeitura aguarda os laudos da Embasa atestando a qualidade da água para o banho.