O Padroeiro de Paulo Afonso, São Francisco de Assis, depois do encontro com Jesus abandonou uma vida de riqueza e superficialidade para abraçar a pobreza. Como seria bom se não apenas a Igreja, mas cada um de nós, à seu modo se assemelhasse a São Francisco e também pudesse abraçá-la.
A festa que separa 10 noites para viver o amor com mais intensidade, começou na noite desta sexta-feira (25), milhares de pessoas vieram. Pe. Roni presidiu a celebração e falou sobre a família, pois era a noite da Pastoral Familiar organizada pelos jovens da EJC (Encontro de Jovens com Cristo).
O Pároco falou sobre história, filosofia, o Papa Francisco e sobre o tema escolhido para este ano, observou:
“Em todos os tempos não foi o poder dos imperadores, dos grandes reis ou governantes que moveu a história do povo de Deus, desse povo que quer bem à vida, que cuida da vida, sempre foi o amor.”
“Sem amor eu nada seria”
Nestes dias de amizade e esperança, Pe. Celso e a comunidade da Paróquia de São Francisco de Assis separaram momentos para cultivar a leitura, pensar o meio ambiente, à cultura através de exposições em parceria com o SESC, a Chesf, também nos stands com artesanato e temas diversos. Assim vai se organizando o novenário com um pouquinho de Paulo Afonso.
A família, o celibato e a vocação
“O Evangelho de hoje reflete sobre a família e o celibato, duas vocações belíssimas, podemos arriscar e dizer que o sustento desta caminhada da Igreja está aqui, imaginemos à Igreja sem os casais e sem os Padres, ambos são dom de Deus. Se for por amor vai dar tudo certo. Nós Padres precisamos viver como Jesus viveu, tantas coisas podemos fazer se a entrega for total, vejam que festa linda temos aqui”, disse Pe. Roni.
O Padre pediu que os casais não se apeguem a coisas superficiais, a uma série de banalidades que não fortalece a união, mas separa, segundo explicou Pe. Roni, ao contrário do que se pensa, basta que haja amor:
“O casamento não é para se dissolver, assistimos a casamentos tão bonitos que às vezes, 
infelizmente, a beleza fica apenas na ornamentação, ficamos tristes. Os sacramentos não são descartáveis, o noivo não é para gostar da noiva, a gente gosta de fruta, do carro e da casa, marido e mulher no casamento é para ter respeito e viver no amor, amando-se um ao outro. Fácil não é, mas a Igreja ensina: nada sem sacrifício vale a pena”, afirmou.
Pe. Roni encerrou a primeira homilia da Festa de São Francisco de Assis dizendo-se honrado e amando muito esta Igreja, hoje nas mãos de um franciscano:
“O exemplo para nós é o nosso Senhor Jesus, ele encarnou no meio de nós sem está preocupado em falar pregações bonitas, mas em viver junto aos pobres e encontrar as pessoas, viveu o amor. Francisco de Assis e Francisco de Roma – o Papa Francisco, são nossos sinais de esperança”, encerrou.
A cada noite Pe. Celso pede que as pessoas doem um quilo de alimento, ontem foi farinha e hoje (26), na noite das Comunidades rurais, será o feijão. O Pároco também pede que a comunidade participe dos bingos, com vários prêmio, entre eles duas motos, cujo objetivo é pagar a festa, mas de antemão agradece a toda comunidade pauloafonsina que realiza este momento especial para a cidade.
Pascom.
