Pedro Scooby defende Salgueiro e critica fanáticos religiosos durante desfile de Carnaval

O surfista Pedro Scooby decidiu se manifestar nas redes sociais nesta terça-feira, 21 de fevereiro, a respeito da polêmica envolvendo o desfile da escola de samba Salgueiro, durante o Carnaval do Rio de Janeiro. A agremiação está sendo muito atacada após ter colocado um carro alegórico que fazia referência ao Diabo na avenida.

Em sua publicação, Scooby defendeu a escola de samba e afirmou que os enredos do Carnaval têm como principal objetivo contar uma história, contrariando religiosos que disseram que o Salgueiro estava fazendo “apologia ao demônio”. “Cara, os enredos são como se fossem os filmes, pelo que eu entendo, e contam histórias de Deus, de religiões, do demônio, da cultura popular. Assim como existem enredos que tinham um carro alegórico que era o demônio, mas contavam uma história ali”, começou.

Ele ressaltou que o diabo estava dentro de um contexto e faz parte da história do mundo. O surfista também mandou um recado aos fanáticos religiosos, lembrando que “não é porque você vai para a igreja, tem uma religião, que você vai para o céu”. Ele ainda citou uma passagem bíblica em que Jesus diz “não julgue para não ser julgado”, reforçando que isso deveria ser um princípio básico do ser humano.

Além disso, Pedro Scooby comentou outros assuntos em suas redes sociais, como as enchentes no litoral de São Paulo. Ele afirmou que as fortes chuvas não têm relação com a religião, mas sim com a ação do homem. “Galera, não é porque você acredita que Jesus esteja voltando que a gente pode acabar com a natureza. Se for partir do princípio que a natureza é a casa de Deus, a gente tem que respeitar. E se existe aquecimento global, a gente pode estar acelerando esse processo, mesmo que fosse um processo natural”, declarou o atleta.

O posicionamento de Scooby gerou repercussão nas redes sociais, com alguns famosos também comentando o desfile da Salgueiro. A ex-Power Couple Brenda Paixão e a ex-BBB Flay condenaram a figura do diabo no carro alegórico da escola de samba, enquanto Gil do Vigor, mesmo sendo cristão, afirmou que o respeito deve existir.