Pesquisa revela políticos mais rejeitados do Brasil: Moro lidera e Lira segue em segundo

Moro lidera rejeição política com 65%, seguido por Lira com 62%, em pesquisa Atlas Intel. Bolsonaro e Lula estão no topo, mas não lideram.

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No cenário político do Brasil, as preferências dos eleitores podem mudar drasticamente, conforme demonstra uma recente pesquisa realizada pelo instituto Atlas Intel, que solicitou a opinião de 7.405 brasileiros entre os dias 28 e 31 de janeiro. Esta iniciativa teve como objetivo principal analisar a aceitação e rejeição dos principais políticos do país.

O ex-chefe da operação Lava-Jato e agora senador pelo Paraná, Sérgio Moro, surpreendeu ao liderar de forma isolada a lista dos políticos mais rejeitados com uma taxa de 65% de rejeição. Este resultado representa um aumento considerável de 20 pontos percentuais se comparado com os números de novembro do ano passado, quando a mesma pesquisa foi executada pelo instituto. Ao mesmo tempo, apenas 22% dos entrevistados avaliam Moro de maneira positiva, um fator preocupante para a continuação de sua carreira política.

O segundo político mais rejeitado pelos brasileiros é Artur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, com um índice de rejeição de 62%. Já o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva aparecem respectivamente em quarto e décimo lugares, demonstrando níveis de rejeição de 51% e 45%.

Na outra ponta da lista, o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, destaca-se como o menos rejeitado, recebendo 34% de rejeição.

Com base nos fatos, dois nomes se mostram de grande relevância nesse levantamento: Lula e Lira. Lula continua a avançar em popularidade, o que pode ser observado também em outras pesquisas semelhantes. Já para o presidente da Câmara, o atual mandato só tem mais um ano de duração, o que pode suscitar questionamentos sobre seus passos seguintes na política.

Resta agora observar se essas avaliações se manterão constantes ou se serão alteradas diante das futuras ações desses políticos e das mudanças que o cenário político brasileiro ainda pode sofrer.