A ansiedade pelo lançamento do Pokémon Go no Brasil é tão grande que dois irmãos baianos, Marcos Conceição e Tiago Conceição, estão mapeando todos os pokestops das cidades brasileiras e disponibilizando no Google Maps. Dessa maneira, quando o jogo chegar finalmente em terras brasileiras, os jogadores daqui já saberão por onde começar.
Os Pokestops, para quem não sabe, são pontos fixos onde os jogadores podem coletar pokémons, além de itens especiais. Ao redor do mundo, os locais têm feito sucesso e reunido centenas de pessoas. O trabalho de monitoramento é feito no site Mapa Pokémon Go, que ressalta não ter ligação com a Niant, empresa responsável pelo jogo.
Confira:
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Veja pontos em outras cidades brasileiras
O trabalho é feito pelos dois irmãos baianos de Valença, que moram em Salvador. O estudante de Ciência da Computação Marcos Conceição, 22 anos, conta que ele e o irmão Tiago resolveram começar o mapeamento na sexta-feira passada, por conta da falta de material sobre os pontos no Brasil. "A gente visualizou a oportunidade porque foi procurar e encontrou poucas opções, as que tinham eram preenchidos pelas pessoas após o jogo ser lançado", explicou ao CORREIO.
Ele disse que o trabalho da empresa Niantic, responsável pelo game, em outro jogo, ajudou. "A gente recebeu das comunidades (de Pokémon Go) a informação que o jogo Ingress, da mesma empresa, ele tem os portais pelo mundo, e a Niantic transformou esses portais em pontos de Pokémon", explica.
Com essa informação, os irmãos passaram a construir um sistema para ir mapeando de cidade e cidade os pontos de portais do jogo Ingress. "A gente tem a garantia que serão esses pontos, só não sabemos que tipo de parada vai ser. Pode ser pokestop e também ginásios", explica. "Alguns lugares que têm muito ponto, como o Rio Vermelho, podem agregar em um", acredita.
O Pokestop é para o jogador pegar itens que acabam, enquanto os ginásios são para batalhas. "No momento que o jogo sair, a gente tá pensando um sistema para abrir e os jogadores irem informando", diz.
Marcos afirma que não é especialmente fã de Pokémon, mas se envolveu no assunto ao ver a febre ao redor do tema. "Gosto mais da parte de programação", finaliza.