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Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, é indiciada por maus-tratos a animais

Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, é indiciada por maus-tratos a animais em São Paulo. Decisão judicial ainda pendente.

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Raquel Pacheco é indiciada por maus-tratos a animais em São Paulo

Raquel Pacheco, amplamente conhecida pelo pseudônimo Bruna Surfistinha, está enfrentando um processo judicial. A ex-garota de programa foi formalmente acusada de maus-tratos a animais pelo Ministério Público de São Paulo. O incidente remonta a novembro de 2023.

De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e divulgadas pelo g1 São Paulo, o inquérito policial foi concluído na última terça-feira, 25 de novembro. O caso agora está aguardando a decisão do Judiciário sobre a possibilidade de Raquel responder pelo crime. Se condenada, ela pode enfrentar uma pena de detenção de três meses a um ano e ainda arcar com multa, conforme previsto na legislação de crimes ambientais.

A denúncia foi feita por uma síndica do prédio onde Raquel alugava um apartamento. Segundo o boletim de ocorrência, a síndica relatou que Raquel deixou o imóvel há cerca de 20 dias devido à interrupção do fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento, mas os animais permaneceram no local em condições de abandono. A administração do prédio também registrou várias reclamações de moradores sobre o forte odor de fezes e urina emanando do apartamento.

No dia 30 de novembro, policiais da 2ª Delegacia da Divisão de Investigações de Infrações contra o Meio Ambiente (DIICMA) visitaram o imóvel. Eles resgataram os animais e solicitaram uma perícia no local. Representantes das ONGs Lar Promessa Fiel e Perfeitos e Especiais, que cuidam de cães e gatos, respectivamente, participaram do resgate. A ativista Luisa Mell, que também recebeu denúncias sobre o abandono, divulgou imagens mostrando o ambiente sujo de fezes e urina e os potes de ração e água vazios. As imagens mostraram os animais famintos se alimentando após o resgate.

Em defesa, Raquel Pacheco publicou um vídeo em suas redes sociais alegando que foi impedida de entrar no imóvel. Acompanhada de imagens gravadas na porta do prédio, ela afirmou que tentou acessar o apartamento em várias ocasiões, mas foi barrada. Ela alegou que o caso foi manipulado para que ela fosse incriminada e que seus animais foram retirados sem seu conhecimento.

O advogado de Raquel, Luiz Carlos Pileggi Costa, afirmou que a cliente estava em atraso com o aluguel e enfrentava pressão para desocupar o imóvel. Ele argumentou que a acusação de abandono de animais foi usada como estratégia para forçá-la a sair do apartamento.

Segundo a defesa, Raquel visitava o apartamento frequentemente para cuidar dos animais, apesar de não estar dormindo no local devido à falta de energia elétrica. O advogado reforçou que os animais não foram abandonados e que a situação foi distorcida.

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